Hibisco na medida certa

O hibisco (Hibiscus rosa sinensis) é uma das bebidas mais antioxidantes que existe, até mais que o chá verde e o matcha.

Atualmente, seu benefício mais divulgado é seu efeito diurético mas seu consumo também auxila na melhora da circulação, redução da pressão arterial, melhora da fragilidade capilar (varizes, hemorroida), relaxamento muscular, baixa imunidade, hipoglicemiante e cicatrizante (para úlceras, por exemplo).

 

 

Em termos nutricionais, a flor do hibisco é uma importante fonte de magnésio, boro e manganês. Em 1 litro de infusão de hibisco se encontra aproximadamente 106mg de magnésio (quase metade da recomendação diária média), 5,5mg de boro (um nutriente muito importante para a saúde óssea, artrite e alterações hormonais) e de 10-17mg de manganês (o máximo recomendado é de 10mg/dia).

 

Cuidados no consumo em excesso

Recomendo que todo tipo de chá seja rodiziado, ou seja varie e não fique sempre tomando o mesmo chá. Por mais benéfico que tenham os alimentos e plantas, o excesso pode trazer riscos também. É aquela velha história, a diferença entre o remédio e o veneno é a dose que se usa.

 

Alumínio

Os chás é um dos chás com maior teor de alumínio. E Assim como as frutas cítricas aumentam a absorção de ferro, folhas ácidas como o do hibisco parecem aumentar a absorção de alumínio presente na própria folha. Portanto consumir muito hibisco pode ser uma forma de aumenta a absorção de alumínio no seu corpo.

 

Manganês demais

O outro porém é a alta quantidade de manganês no hibisco. Quatro xícaras do chá tem aproximadamente 10-17mg de manganês, uma dose igual ou mais alta que a dose máxima aceitável como saudável que é de 10mg. O excesso de manganês pode depletar o uso de ferro pelo nosso corpo.

 

Como e quanto consumir?

Dado os benefícios e os riscos do excesso, o segredo é consumir com moderação. Uma dose diária não deve ultrapassar 4 xícaras, lembrando que quando as folhas ficam por mais tempo imersas na água (como uma água aromatizada, mais ativos e nutrientes em excesso são extraídos.

A melhor forma de aproveitar seu alto potencial antioxidante é consumi-lo ao longo do dia e não de uma só vez. O gráfico abaixo mostra que seu potencial antioxidante comparado com o da água tem um pico máximo dentro de uma hora após o consumo e depois cai se aproximando ao da água.

 

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